12 de dezembro de 2012

"The Hobbit" - O que pode dar certo e o que pode dar errado

Como grande fã da trilogia " O Senhor dos Anéis",  como admirador da obra de Tolkien ( uma resolução para 2013 é tentar ler todas as outras obras que me faltam), e como já li e reli o livro original, estou muito curioso para ver o filme " The Hobbit", o que vai acontecer hoje, já que ganhei um passatempo para ver a ante-estreia. :-)

No entanto, essa minha curiosidade esbarra nalguns receios fazendo-me baixar imenso as expectativas, o que acontece, provavelmente, por conhecer bastante bem o livro. Na minha opinião, "The Hobbit" tem tudo para dar certo mas muita coisa para dar errado.

A primeira sensação "estranha" que um espectador pode ter é a da "novidade", ou seja a história não foge muito à da trilogia do " O Senhor dos Anéis , se bem que esta é uma aventura mais fascinante do que roubar o ouro a um Dragão, o motivo principal de " The Hobbit".

Outra coisa, e aqui parece-me que pode ser um erro para o insucesso do filme caso ele exista ( e rezo para que tenha imenso sucesso), é que o livro tem poucas mais de 250 páginas em contraponto às mais de 1300 páginas, divididas por 3 livros, do " Senhor dos Anéis", o que me dá receio que Peter Jackson tenha "esticado" muito algumas cenas. E isso, quase que aposto, irá se notar mais no segundo filme, caso a luta com o Dragão, ocorra apenas no último filme.

Por outro lado, aliado ao prazer que um espectador apreciador da Idade Média tem em rever algumas personagens/paisagens/casas/etc, há um humor enorme no livro que poderá ser uma questão fulcral no filme. Ou o realizador nos leva para um humor idiota e infantil, tipo os filmes do Ásterix e aí estraga tudo ( e existe uma cena no trailer que leva para esse campo...), ou então o realizador consegue transportar para a trama um humor não forçado e que nos diverte, como, por exemplo, no fantástico " The Avengers ". 

E ainda temos as situações mais técnicas, se o filme resulta melhor em 3D ou 2D ou 3D em formato HD,etc, além das dúvidas se as lutas conseguem nos mostrar alguma "realidade" ou então transporta-nos muito para o virtual como nos mostram os videojogos, podendo aborrecer o espectador.

Por mim, se Peter Jackson captar o humor do livro e nos divertir, mesmo que seja com uma evidente menor frescura do que a trilogia anterior, com uma realidade mais pura e menos virtual, atiçando-me ainda mais a curiosidade para os restantes filmes já fico satisfeito. A ver vamos. Ou melhor, hoje a ver vou. Depois digo algo. 

PS: Não tentem ver este filme de barriga vazia. Comida, tenho a certeza, neste filme não irá faltar...

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